Os vrans eram uma raça humanoide de grandes olhos vermelhos. Eles aparecem pela primeira - e última vez nos livros - no não canônico conto "Droga, z której się nie wraca" (Caminho Sem Retorno), além da HQ que adapta a história. Capazes de montar em cavalos, alguns vrans faziam parte do bando de Fregenal, conhecidos como Homens Koshchey.
Não existe muita informação sobre a espécie; mas o autor, Andrzej Sapkowski, aborda o tema no prefácio do livro dizendo que tirou inspiração de um livro científico onde continha um marciano que precisamente tinha os olhos vermelhos. Na história em quadrinho, "Droga bez powrotu", o ilustrador Boguslaw Polch adicionou sua própria licença poética, além dos olhos vermelhos, deus aos vrans um aspecto e uma fisionomia reptiliana e até mesmo escamas verdes.
Histórias em quadrinhos[]
Em "Droga bez powrotu", por Maciej Parowski e Bogusław Polch, vrans são representados como uma raça reptiliana com pele escamosa, grandes olhos vermelhos e presas venenosas que eles usam para envenenar suas flechas. Na HQ, um dos vrans mata Korin, o pai de Geralt. Depois, na HQ Zdrada, vrans são vistos contidos em uma reserva, juntamente com Bobolacos. Geralt já é um bruxo e demonstra ter antipatia pelos vrans; pois, ele sabe que seu pai foi morto por um da espécie. Além disto, na HQ "Mniejsze zło", baseada no conto O Mal Menor, os vrans possuem residência em Blaviken.
Wiedźmin: Gra Wyobraźni[]
No RPG de caneta e papel, vrans seriam adicionados como uma raça jogável na expansão baseada no conto "Caminho Sem Retorno". Após o RPG ser cancelado, a descrição dos vrans por Paweł Dembowski destinou-se a ser publicado num livro online.
De acordo com o RPG, seus grandes olhos vermelhos davam a habilidade infravisão, permitindo visão na escuridão total, discernindo as assinaturas de calor deixadas por outras criaturas. Vrans machos e fêmeas eram praticamente indistinguíveis. Além do mais, eles eram incapazes de usar qualquer forma de magia e não adoravam nenhum deus. Os vrans não possuíam emoções, o que os tornava indiferentes e apáticos, incluindo tendência humana a violência descabida. De acordo com certas teorias, eles seriam um produto da Conjunção das Esferas; contudo, isto nunca fora provado. As antigas crônicas élficas nunca mencionaram os vrans.
Sua terra natal localizava-se ao leste dos Montes Roxos e no período em que a Saga do bruxo sucede, devido a perseguição pelos humanos, incitados pelos sacerdotes de Kreve que considerava os vrans demônios, a maioria dos que viviam em Trásrios, Sodden Superior e Lyria retiraram-se para o leste ou foram levados para uma reserva juntos aos bobolacos e caçados caso tentassem fugir.
The Witcher 1[]
Embora não haja vrans no jogo, há uma referência. Na caverna, no pântano, tem um sarcófago de vran no centro da câmara no qual contém alguns itens valiosos.
The Witcher 2: Assassins of Kings[]
No jogo existem vrans anciães chamados de "O Operador" no esgoto de Loc Muinne e "O Guardião" na Torre central no Capítulo III. Há também "Armadura Vran" e "Espada Vran Esquecida" na cidade.
No começo do dito capítulo, Vernon Roche menciona que após os elfos de Loc Muinne serem derrotados, eles acharam ossadas de réptil em cavernas - apresentando marcas de espadas. Em contexto com a discussão entre Geralt e ele, denota-se que Roche responsabiliza os elfos pelo desaparecimento dos vrans Loc Muinne.
Se, no entanto, o caminho de Iorveth for sua escolha, ele dirá que os elfos encontraram a cidade fantasmas dos vrans anciões em ruínas. Ele implica que a mudança climática, eventualmente causou o declínio da espécie. Devido às temperaturas mais frias, havia menos comida disponível, então seus caçadores tiveram que descer para as terras baixas mais quentes. Lá encontraram os primeiros assentamentos humanos e suas doenças, às quais não tinham resistências. Embora tenham feito grandes esforços para evitar a morte de sua civilização e construir grandes aquedutos e esgotos, que rivalizam até mesmo com os modernos, eventualmente sucumbiram às pragas humanas.