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Por Daniela Braun, Valor — São Paulo


 — Foto: Mika Baumeister/Unsplash
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As operadoras Oi e TIM informaram nesta quarta-feira que não identificaram indícios de vazamentos de dados de seus clientes. Hoje, as empresas foram notificadas pelo Procon de São Paulo, juntamente com Claro, Vivo e a empresa de segurança PSafe, com um prazo de 72 horas para respostas.

A PSafe detectou a venda ilegal de bases de mais de 102 milhões de dados de celulares, na semana passada incluindo número do celular, nome completo, CPF e tempo das chamadas.

Ontem o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça notificou as quatro operadoras dando 15 dias para que as empresas expliquem os vazamentos de dados.

“A Oi entende que não é objeto de questionamentos no episódio, já que não se verifica nenhum indício de vazamento de dados de seus clientes”, disse a operadora, em comunicado.

A empresa informou que não recebeu a notificação do Procon-SP e que “mantém em sua operação compromisso com os mais elevados padrões de segurança da informação e privacidade de dados, monitorando constantemente seus sistemas e requisitos técnicos, operacionais, legais e regulatórios associados à gestão de dados.”

Quando à notificação do Ministério da Justiça, a Oi disse que “vai colaborar com qualquer processo de esclarecimento conduzido pelo Ministério da Justiça.”

A TIM informou que “não identificou a ocorrência de ataque ou vazamento que colocasse em vulnerabilidade dados de seus clientes ou dados próprios” e que, até o momento, não recebeu notificações do Procon-SP ou do Ministério da Justiça “solicitando informações, providências e mitigação de eventuais riscos relacionados”.

A operadora reiterou “que preza pela segurança de dados, atuando com as melhores práticas de cibersegurança”.

Ao informar sobre o vazamento, na semana passada, a empresa de segurança PSafe disse que o criminoso estava comercializando bases de dados das operadoras Claro e Vivo.

A PSafe também identificou, em janeiro, um megazamento de dados de mais de 223 milhões de brasileiros, incluindo pessoas falecidas, e de 40 milhões de CNPJs.

Ambos os vazamentos são investigados pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), criada no fim de setembro para regulamentar a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

No fim de janeiro, a autoridade oficiou a Polícia Federal, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, o Comitê Gestor da Internet no Brasil e a própria PSafe para colaboração com as investigações dos vazamentos.

As operadoras Claro e Vivo informaram, na última semana, que não identificaram incidentes de vazamento em suas bases de dados.

A Claro informou hoje que segue investigando o caso, como prática de governança, e que está colaborando com as autoridades. A empresa reforçou que "investe fortemente em políticas e procedimentos de segurança e mantém monitoramento constante, adotando medidas, de acordo com melhores práticas, para identificar fraudes e proteger seus clientes."

A Vivo acrescentou que "possui os mais rígidos controles nos acessos aos dados dos seus consumidores e no combate à práticas que possam ameaçar a sua privacidade."

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